Entre 28 e 30 de setembro estivemos novamente em Candiota.
Na
manhã do dia 28 fomos recebidos pela prefeitura. Conversamos sobre o
repasse da terra e o prefeito colocou a demanda habitacional de diversos
assentamentos precários que não havíamos tomado conhecimento na visita
anterior.
Na tarde do mesmo dia nos reunimos com o grupo que havia aderido à
proposta social apresentada pela COOPSUL na visita anterior (12 de
agosto). Falamos sobre as perspectivas de início do projeto e parcerias
para iniciarmos o projeto arquitetônico a partir do repasse da terra.
Também compartilhamos algumas novidades tecnológicas que pretendemos
utilizar nos territórios.
No
dia 29 pela manhã visitamos alguns dos assentamentos de que o prefeito
havia falado. Encontramos assentamentos sem abastecimento de água ou
energia elétrica ou em áreas de risco. Conversamos com os que entendemos
que tinham necessidades mais urgentes e tivemos ampla adesão à
proposta.
Realizamos uma reunião no fim da tarde do
mesmo dia, na qual apresentamos a proposta da Rede de Comunidades
Autogestionárias, tiramos as dúvidas e iniciamos o cadastramento de
possíveis beneficiários para moradias.
No dia 30, segunda-feira, permanecemos na
prefeitura em busca de algumas respostas sobre a burocracia do repasse
da terra e sobre as áreas de planejamento e obras do município. No fim
da tarde fomos até a Vila Nova, ocupação completamente sem
infraestrutura na periferia da cidade. Conversamos novamente com os
moradores, que aderiram ao projeto em um documento escrito na hora em
conjunto (COOPSUL e moradores), comprometendo-se a devolver a área da
União que ocupam assim que as moradias organizadas pela COOPSUL estejam
prontas. Na mesma noite lemos a carta iluminada pelo farol do carro do
vice-prefeito e a entregamos.